quinta-feira, 26 de agosto de 2010


Esta é Juciélen Valéria - estudante da 3ª série do Ensino Médio da Escola D'Ávila Lins. 1° lugar na categoria Artigo de Opinião, texto que representará nossa escola na OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA/2010. Leia o texto e deixe seu comentário. 

Este é o meu lugar

               Bayeux, cidade onde nasci e vivo construindo a minha história, possui uma população de aproximadamente 100 mil habitantes, em um território de 32 km² .
            Cidade com um grande ecossistema de manguezal, que atualmente vem sendo degradado, explorado, visto que, como vivemos na era do extermínio e estamos passando do modo de produção para o “modo de destruição” dos ecossistemas naturais, observamos causa e efeito que partem da falta de consciência do homem, que insiste em poluir a natureza.
             Além do manguezal, os rios vêm sofrendo com as atividades realizadas pelas pessoas que provocam impactos ambientais modificando a qualidade da água dos rios, dentre estes o Sanhauá e o Paraíba que recebem resíduos sólidos e industriais, contaminando a fauna e a flora. Isso compromete a população ribeirinha que depende do estuário para sua sobrevivência e tem marisco, unha–de–velho, sururu, caranguejo, siri, aratu e peixe desse ecossistema como garantia de sustentabilidade social e principal fonte de renda dessas famílias.
            Conhecida também como cidade do caranguejo, Bayeux vem sofrendo e enfrentando problemas com a pesca predatória. Na Paraíba inúmeras famílias, mais precisamente no nosso município, sobrevivem da captura do caranguejo. No entanto com a degradação dos manguezais, a pesca predatória quase destrói por completo essa espécie, juntamente com a fauna local. Se não fossem algumas medidas tomadas pelo Ministério de Pesca e Agricultura e Ministério do Meio Ambiente, não existiria mais caranguejo no Nordeste. Mesmo assim, equivocadamente, realiza-se a festa do caranguejo, intitulada Caranga Fest, quando na realidade o “anfitrião” está sendo extinto.
               Por isso a Prefeitura deveria usar de maneira proveitosa esta verba com a qual é realizada a festa do caranguejo, somada a recursos destinados à moradia, aplicando-as em projetos que tivessem como objetivo retirar a população ribeirinha da área de mangues, resolvendo assim os dois principais problemas: a falta de infraestrutura, e a degradação do meio ambiente causada também pela ocupação indevida da área.
                                                 Juciélen Valéria

Minha cidade é do caranguejo

                    


                A cidade de Bayeux, localizada na microrregião de João Pessoa, capital da Paraíba, possui cerca de 100 mil habitantes, em um território de apenas 32 km².
                Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e estatística), do ano de 1996, é a cidade com menor área territorial do estado, e a mais populosa por quilômetros quadrados no Brasil. Imaginem uma cidade com uma extensão pequena e com uma população enorme. Isso implica no impacto ambiental.
                Bayeux, por ter nascido às margens do Rio Sanhauá e do Rio Paraíba, enfrenta graves problemas ambientais, entre eles a pesca excessiva do caranguejo, que é um dos mais importantes produtos comercializados na cidade, gerando emprego e renda, além de ser motivo de festa, a qual se realiza em setembro e tem como principal atração o caranguejo.
                 Esse crustáceo é mesmo muito importante para o povo de Bayeux, mas se não cuidarmos deste bem tão precioso que ainda nos resta, ele vai acabar. Pois o mesmo não representa apenas mais uma espécie a ser preservada, é também um símbolo de economia e cultura do povo dessa cidade que dá sentido as suas vidas através do trabalho na pesca artesanal.
                 Diante disso, para que possamos combater essa degradação, deve-se investir mais em infraestrutura próximo às margens dos rios e também estabelecer um controle de pesca mais rigoroso por partes dos poderes públicos competentes na área.
José Charriere (3° ano F)

Bayeux: encantos e desencantos

               A minha cidade é muito boa de se morar, mas vem se modificando, aparece muito na mídia devido ao aumento da violência, os jovens entram cada vez mais cedo no mundo das drogas, assim é noticiada pelos jornais como a cidade mais violenta do estado.
Acontecem casos de mortes quase todos os dias, elevando o índice de violência em relação a outros municípios.
                Bayeux em tempos atrás chamava-se Barreira, pertencia a Santa Rita, emancipou-se em 15/12/1959. Um ponto de encontro da cidade é a praça 6 de Junho, ultimamente passou por uma grande reforma, ficou mais bonita e agradável para os habitantes irem à noite bater um papo e apreciar a paisagem.
Pena que a cidade está vivendo casos que veem chamando muito atenção dos moradores: o abuso de menores e o uso de drogas constante.
                 Além do mais, Bayeux tinha uma grande riqueza, era considerado pelo IBGE o lugar mais rico em pesca de caranguejo do estado, mas como a população joga o lixo e polui os rios, fazendo com que os crustáceos mudam de habitat ou não se reproduzem.
                 Também o atendimento à saúde é muito crítico, porque nos postos de saúde, muitas vezes não têm médicos, e quando têm não atendem como deveriam, mal olham para o paciente e passam qualquer tipo de remédio, sem saber o que realmente eles têm.
                 Enfim, precisamos desta cidade mais organizada, ruas calçadas, principalmente no bairro Mário Andreazza, que é uma comunidade muito carente e os esgotos são inadequados, prejudicando os moradores. Esperamos mudanças.
Elisângela Bezerra (3° ano E)

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Cidade onde moro

            O lugar onde moro é uma cidade próxima à capital João Pessoa, na Paraíba, com uma população de 96.000 mil habitantes, com 62.000 eleitores. Bayeux é uma cidade com virtudes e problemas característicos de uma cidade pequena.
              Nosso município é rodeado por manguezais que é uma das principais fontes de renda e de trabalho; é na pesca que muitos trabalhadores sustentam suas famílias. Devido ao serviço árduo, podemos chamá-los de cavaleiros da pesca, porque levantam de madrugada, vestem suas armaduras e saem para a luta com a determinação de guerreiros.
             Mas, ultimamente, algo vem tirando o sono dos bravos pescadores: a poluição dos manguezais de nosso município.
             Acho que isso não deveria acontecer, pois é da pesca que eles tiram sua sobrevivência, é indiscutível que essa poluição irá ocasionar o desemprego de muitos trabalhadores da pesca, pois cada um luta pela sustento da família.
              Nesse sentido, os que são contrários aos meus tratos da maré argumentam que a poluição tiraria o emprego de muita gente que em sua maioria possui baixa escolaridade e não conseguiria outro emprego, principalmente de carteira assinada.
               Na minha opinião, com certeza é uma situação difícil, mas não impossível de ser resolvida, mas acho que a solução está com cada morador, que poderia amenizar o índice de poluição da maré, com campanha de conscientização na comunidade local. Assim os pescadores não iriam perder seu trabalho simples e honesto, que cada um deles exerce com muita dedicação.
               Então, o verde de nossas marés e de sua vegetação continuaria sendo a cor da esperança de nossos bravos cavaleiros, que veem e na força de seu trabalho a garantia de sustento de suas famílias e o progresso de nossa cidade.
                          Juciene Carla (3° ano E)